domingo, 20 de janeiro de 2013

ESPIRITISMO - DIVALDO PEREIRA FRANCO-CRIANÇAS ÍNDIGO E CRIANÇAS CRISTAL.

 C0m:
DIVALDO PEREIRA FRANCO.

Divaldo Pereira Franco é Natural de Feira de Santana, Bahia, Brasil.
É reconhecido como um dos maiores Médiuns e Oradores Espíritas da Atualidade.

Fundou, juntamente com seu fiel amigo Nilson de Souza Pereira, o Centro Espírita Caminho da Redenção e a Mansão do Caminho, que atendem a toda a comunidade do bairro de Pau da Lima, em Salvador. , beneficiando milhares de 

Divaldo é um verdadeiro apóstolo do Espiritismo. Dos seus oitenta e quatro anos, sessenta e quatro foram devotados à causa Espírita e às crianças excluídas, das periferias de sua Salvador. Nasceu em 5 de maio de 1927, na cidade de Feira de Santana, Bahia e, desde a infância, se comunica com os Espíritos. Cursou a Escola Normal Rural de Feira de Santana, recebendo o diploma de professor primário, em 1943. Trabalhou como escriturário no antigo IPASE, em Salvador, aposentando-se em 1980.
É reconhecido como um dos maiores médiuns e oradores Espíritas da atualidade e o maior divulgador da Doutrina Espírita por todo o Mundo.
Seu currículo revela um exímio e devotado educador com mais de seiscentos filhos adotivos e mais de duzentos netos e bisnetos, atendendo atualmente a cerca de três mil crianças, adolescentes e jovens de famílias de baixa renda, por dia, em regime de semi-internato e externato.
Orador com mais de treze mil conferências, em mais de duas mil cidades em todo o Brasil e em sessenta e cinco países dos cinco continentes, tendo concedido mil e quinhentas entrevistas para rádio e TV, no Brasil e no Exterior.
Em 2010 esteve em algumas cidades, por primeira vez, como Dublin, capital da Irlanda; Elche Sur-Azette, em Luxemburgo; Schwarzach, na Alemanha e Villach, na Áustria.
Em meados de 2010, esteve na Rússia, por primeira vez, fazendo contatos com amigos e tentando encaminhar a criação de um núcleo espírita.
 Recebeu mais de seiscentas homenagens, de instituições culturais, sociais, religiosas, políticas e governamentais.
Como médium, publicou duzentos e cinqüenta e cinco livros, com mais de oito milhões de exemplares, onde se apresentam duzentos e onze Autores Espirituais, muitos deles ocupando lugar de destaque na literatura, no pensamento e na religiosidade universais. Dessas obras, houve versões para dezessete idiomas (alemão, albanês, catalão, dinamarquês, espanhol, esperanto, francês, holandês, húngaro, inglês, italiano, norueguês, polonês, tcheco, turco, russo, sueco e sistema Braille). Existem, ainda, dezessete livros escritos por outros autores, sobre sua vida e sua obra. A renda proveniente da venda dessas obras, bem como os direitos autorais foram doados, em cartório, à Mansão do Caminho e outras entidades filantrópicas.
Espírita convicto, fundou o Centro Espírita Caminho da Redenção em 7 de setembro de 1947.
Dois anos depois, iniciou a sua tarefa de psicografia. Diversas mensagens foram escritas por seu intermédio. Sob a orientação dos Benfeitores Espirituais guardou o que escreveu, até que um dia recebeu a recomendação para queimar tudo o que escrevera até ali, pois não passava de simples exercício. Com a continuação, vieram novas mensagens assinadas por diversos Espíritos, dentre eles: Joanna de Ângelis, que durante muito tempo apresentava-se como Um Espírito Amigo, ocultando-se no anonimato à espera do instante oportuno para se identificar. Joanna revelou-se como sua orientadora espiritual, escrevendo inúmeras mensagens, num estilo agradável repassado de profunda sabedoria e infinito amor, que conforta as pessoas necessitadas dando diretriz espiritual.
 
 
Em 1964, Divaldo, sob orientação de Joanna de Ângelis, selecionou várias mensagens de autoria da mentora e enfeixou-as no livro Messe de Amor, que se tornou o primeiro livro psicografado por Divaldo.
 
MANSÃO DO CAMINHO
Divaldo Pereira Franco é emérito educador. Fundou em 1952, na cidade de Salvador, Bahia, com Nilson de Souza Pereira, a Mansão do Caminho, instituição que acolheu e educou crianças sob o regime de Lares Substitutos.
Em vinte Casas Lares, educou mais de seiscentos filhos, hoje emancipados, a maioria com família constituída.
Na década de sessenta, iniciou a construção de escolas, oficinas profissionalizantes e atendimento médico.
Hoje, a Mansão do Caminho é um admirável complexo educacional com 83.000 m2 e cincoenta e duas edificações que atende a três mil crianças e jovens de famílias de baixa renda, na Rua Jaime Vieira Lima, n° 1, Pau da Lima, um dos bairros periféricos mais carentes de Salvador. O complexo atende a diversas atividades socioeducacional como: enxovais, Pré-Natal, Creche, escolas de ensino fundamental e médio, Informática, Cerâmica, Panificação, Bordado, Reciclagem de Papel, Centro Médico, Laboratório de Análises Clínicas, Atendimento Fraterno, Caravana Auta de Souza, Casa da Cordialidade e Bibliotecas.
Mais de trinta e cinco mil crianças passaram, até hoje, pelos vários cursos e oficinas da Mansão do Caminho. A obra é basicamente mantida com a venda dos livros mediúnicos e das fitas gravadas nas palestras, seminários, entrevistas e mensagens por Divaldo.
 HOMENAGENS.:
Divaldo Franco recebeu homenagens em diversos países e cidades da América do Norte, Central, do Sul, Europa e África:
  20 Comendas
334 Placas de prata, douradas e bronze
54 Medalhas
49 Troféus
43 Moções de Congratulações

187 Diplomas e Certificados
 
12 Títulos Honoríficos significativos.


Dentre todas essas maravilhosas homenagens, destacam-se:


1991 - Título Honoris Causa em Humanidades, pelo Colégio Internacional de Ciências Espirituais e Psíquicas, em Montreal, Canadá em 23.05.1991.


1997 - Decreto de Ordem do Mérito Militar, 31.03.1997, pelo Presidente da República do Brasil.


2001 - Medalha Chico Xavier, do Governo do Estado de Minas Gerais.


2002 - Título de Doutor Honoris Causa em Humanidades, pela Universidade Federal da Bahia.
2002 - Homenagem da Universidade Estadual de Feira de Santana.
2005 - Título de Embaixador da Paz no Mundo, junto com o amigo Nilson de Souza Pereira.
 
O título foi recebido em Genebra, na Suíça, em 30 de dezembro de 2005, pela Ambassade Universalle Pour la Paix.
Em junho de 2008, em Paigton, no Sudoeste da Inglaterra, recebeu do monge tibetano Kelsang Pawo, da Fundação Kelsang Pawo, que se dedica a proteção de crianças em perigo em todo o mundo, o título de Embaixador da Bondade.
 
JOANNA DE ÂNGELIS.
 
Um Espírito que Irradia Ternura e Sabedoria, despertando-nos para a vivência do Amor na sua mais elevada expressão, mesmo que, para vivê-lo, seja-nos imposta grande soma de sacrifícios. Trata-se do Espírito que se faz conhecido pelo nome JOANNA DE ÂNGELIS, e que, nas estradas dos séculos, vamos encontrá-la na mansa figura de JOANA DE CUSA, numa discípula de Francisco de Assis, na grandiosa SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ e na intimorata JOANA ANGÉLICA DE JESUS. Conheça agora cada um deste personagens que marcaram a história com o seu exemplo de humildade e heroísmo.
 
JOANA DE CUSA.:
 Joana de Cusa, segundo informações de Humberto de Campos, no livro "Boa Nova", era alguém que possuía verdadeira fé. Narra o autor que: "Entre a multidão que invariavelmente acompanhava JESUS nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Cusa, intendente de Ântipas, na cidade onde se conjulgavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores". 
O seu esposo, alto funcionário de Herodes, não lhe compartilhava os anseios de espiritualidade, não tolerando a doutrina daquele Mestre que Joana seguia com acendrado amor. Vergada ao peso das injunções domésticas, angustiada pela incompreensão e intolerância do esposo, buscou ouvir a palavra de conforto de JESUS que, ao invés de convidá-la a Ingressar as fileiras dos que O seguiam pelas ruas e estradas da Galiléia, aconselhou-a a seguí-Lo a distância, servido-O dentro do próprio lar, tornando-se um verdadeiro exemplo de pessoa cristã, no atendimento ao próximo mais próximo: seu esposo, a quem deveria servir com amorosa dedicação, sendo fiel a Deus, amando o companheiro do mundo como se fora seu filho. JESUS traçou-lhe um roteiro de conduta que lhe facultou viver com resignação o resto de sua vida. Mais tarde, tornou-se mãe. 
Com o passar do tempo, as atribuições se foram avolumando. O esposo, após uma vida tumultuada e inditosa, faleceu, deixando Joana sem recursos e com o filho para criar. Corajosa, buscou trabalhar. Esquecendo "o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão". Trabalhou até a velhisse. Já idosa, com os cabelos embranquecidos, foi levada ao circo dos martírios, juntamente com o filho moço, para testemunhar o amor por JESUS, o Mestre que havia iluminado a sua vida acenando-lhe com esperanças de um amanhã feliz. Narra Humberto de Campos, no livro citado: 

"Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações.

- Abjura!... - excalama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio.


A antiga discípula do Senhor contempla o céu, sem uma palavra de negação ou de queixa. Então o açoite vibra sobre o rapaz seminu, que exclama, entre lágrimas: 

- "Repudia a JESUS, minha mãe!... Não vês que nós perdemos?! Abjura!... por mim, que sou teu filho!..."

Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angústia que lhe retalham o coração.

Após recordar sua existência inteira, responde:


"- Cala-te, meu filho! JESUS era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a DEUS!"
 

Logo em seguida, as labaredas consomem o seu corpo envelhecido, libertando-a para a companhia do seu Mestre, a quem tão bem soube servir e com quem aprendeu a sublimar o amor.

        UMA DISCÍPULA DE FRANCISCO DE ASSIS.:
Séculos depois, Francisco, o "Pobrezinho de Deus", o "Sol de Assis", reorganiza o "Exército de Amor do Rei Galileu", ela também se candidata a viver com ele a simplicidade do Evangelho de Jesus, que a tudo ama e compreende, entoando a canção da fraternidade universal.
 
SOROR JUANA INÉS DE LA CRUZ.:
No século XVII ela reaparece no cenário do mundo, para mais uma vida dedicada ao Bem. Renasce em 1651 na pequenina San Miguel Nepantla, a uns oitenta quilômetros da cidade do México, com o nome de JUANA DE ASBAJE Y RAMIREZ DE SANTILLANA, filha de pai basco e mãe indígena.
Após 3 anos de idade, fascinada pelas letras, ao ver sua irmã aprender a ler e escrever, engana a professora e diz-lhe que sua mãe mandara pedir-lhe que a alfabetizasse. A mestra, acostumada com a precocidade da criança, que já respondia ás perguntas que a irmã ignorava, passa a ensinar-lhe as primeiras letras.

              Começou a fazer versos aos 5 anos.
Aos 6 anos, Juana dominava perfeitamente o idioma pátrio, além de possuir habilidades para costura e outros afazeres comuns às mulheres da época. Soube que existia no México uma Universidade e empolgou-se com a idéia de no futuro, poder aprender mais e mais entre os doutores. Em conversa com o pai, confidenciou suas perspectivas para o futuro. Dom Manuel, como um bom espanhol, riu-se e disse gracejando:

-"Só se você se vestir de homem, porque lá só os rapazes ricos podem estudar." Juana ficou surpresa com a novidade, e logo correu à sua mãe solicitando insistentemente que a vestisse de homem desde já, pois não queria, em hipótese alguma, ficar fora da Universidade.

Na Capital, aos 12 anos, Juana aprendeu latim em 20 aulas, e português, sozinha. Além disso, falava nahuatl, uma língua indígena. O Marquês de Mancera, querendo criar uma corte brilhante, na tradição européia, convidou a menina-prodígio de 13 anos para dama de companhia de sua mulher.

Na Corte encantou a todos com sua beleza, inteligência e graciosidade, tornando-se conhecida e admirada pelas suas poesias, seus ensaios e peças bem-humoradas. Um dia, o Vice-rei resolveu testar os conhecimentos da vivaz menina e reuniu 40 especialistas da Universidade do México para interrogá-la sobre os mais diversos assuntos. A platéia assistiu, pasmada, àquela jovem de 15 anos responder, durante horas, ao bombardeio das perguntas dos professores. E tanto a platéia como os próprios especialistas aplaudiram-na, ao final, ficando satisfeito o Vice-rei.
Mas, a sua sede de saber era mais forte que a ilusão de prosseguir brilhando na Corte.
A fim de se dedicar mais aos seus estudos e penetrar com profundidade no seu mundo interior, numa busca incessante de união com o divino, ansiosa por compreender Deus através de sua criação, resolveu ingressar no Convento das Carmelitas Descalças, aos 16 anos de idade. Desacostumada com a rigidez ascética, adoeceu e retornou à Corte. Seguindo orientação de seu confessor, foi para a ordem de São Jerônimo da Conceição, que tem menos obrigações religiosas, podendo dedicar-se às letras e à ciência. Tomou o nome de SÓROR JUANA INÉS DE LA CRUZ.

Na sua confortável cela, cercada por inúmeros livros, globos terrestres, instrumentos musicais e científicos, Juana estudava, escrevia seus poemas, ensaios, dramas, peças religiosas, cantos de Natal e música sacra. Era freqüentemente visitada por intelectuais europeus e do Novo Mundo, intercambiando conhecimentos e experiências.

A linda monja era conhecida e admirada por todos, sendo os seus escritos popularizados não só entre os religiosos, como também entre os estudantes e mestres das Universidades de vários lugares. Era conhecida como a "Monja da Biblioteca".

Se imortalizou também por defender o direito da mulher de ser inteligente, capaz de lecionar e pregar livremente.

Em 1695 houve uma epidemia de peste na região. Juana socorreu durante o dia e a noite as suas irmãs reliogiosas que, juntamente com a maioria da população, estavam enfermas. Foram morrendo, aos poucos, uma a uma das suas assistidas e quando não restava mais religiosas, ela, abatida e doente, tombou vencida, aos 44 anos de idade.
SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS.:
 
Passados 66 anos do seu regresso à Pátria Espiritual, retornou, agora na cidade de Salvador na Bahia, em 1761, como JOANA ANGÉLICA, filha de uma abastada família. Aos 21 anos de idade ingressou no Convento da Lapa, como franciscana, com o nome de SÓROR JOANA ANGÉLICA DE JESUS, fazendo profissão de Irmã das Religiosas Reformadas de Nossa Senhora da Conceição. Foi irmã, escrivã e vigária, quando, e, 1815, tornou-se Abadessa e, no dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo corajosamente o Convento, a casa do Cristo, assim como a honra das jovens que ali moravam, foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independência do Brasil. 
Nos planos divinos, já havia uma programação para esta sua vida no Brasil, desde antes, quando reencarnara no México como Sóror Juana Inés de La Cruz. Daí, sua facilidade estrema para aprender português. É que, nas terras brasileiras, estavam reencarnados, e reencarnariam brevemente, Espíritos ligados a ela, almas comprometidas com a Lei Divina, que faziam parte de sua família espiritual e aos quais desejava auxiliar.

Dentre esses afeiçoados a Joanna de Ângelis, destacamos Amélia Rodrigues, educadora, poetisa, romancista, dramaturga, oradora e contista que viveu no fim do século passado ao início deste.
 
 JOANNA NA ESPIRITUALIDADE.:
Quando, na metade do século passado, "as potências do Céu" se abalaram, e um movimento de renovação se alastrou pela América e pala Europa, fazendo soar aos "quatro cantos" a canção da esperança com a revelação da vida imortal, Joanna de Ângelis integrou a equipe do Espírito de Verdade, para o trabalho de implantação do Cristianismo redivivo, do Consolador prometido por Jesus. E ela, no livro "Após a Tempestade", em sua última mensagem, referindo-se aos componentes de sua equipe de trabalho diz
Preparavam os dias da Codificação Espírita, que ando se convocavam trabalhadores dispostos à luta, quando se anunciavam as horas preditas, quando se arregimentavam seareiros para Terra, escutamos o convite celeste e nos apressamos a oferecer nossas parcas forças, quanto nós mesmos, a fim de servir, na ínfima condição de sulcadores do solo onde deveriam cair as sementes de luz do Evangelho do Reino."

Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo" vamos encontrar duas mensagens assinadas por "Um Espírito amigo". A primeira, no Cap. IX, item 7 com o título "A paciência", escrita em Havre, 1.862. A segunda no Cap. XVIII itens 13 e 15 intitulada "Dar-se-á àquele que tem", psicografada no mesmo ano que a anterior, na cidade de Bordéus. Se observarmos bem, veremos a mesma Joanna que nos escreve hoje, ditando no passado uma bela página, como o modelo das nossas atitudes, em qualquer situação. No mundo Espiritual, Joanna estagia numa bonita região, próxima da Crosta terrestre. 
Quando vários Espíritos ligados a ela, antigos cristãos equivocados se preparavam para reencarnar, reuniu a todos e planejou construir na Terra, sob o céu da Bahia no Brasil, uma cópia, embora imperfeita, da Comunidade onde estagiava no Plano Espiritual, com o objetivo de, redimindo os antigos cristãos,criar uma experiência educativa que demonstrasse a viabilidade de se viver numa comunidade, realmente cristã, nos dias atuais. Espíritos gravemente enfermos, não necessariamente vinculados aos seus orientadores encarnados, viriam na condições de órfãos, proporcionando oportunidade de burilamento, ao tempo em que, eles próprios, se iriam liberando das injunções cármicas mais dolorosas e avançando na direção de Jesus.

Engenheiros capacitados foram convidados para traçarem os contornos gerais dos trabalhos e instruírem os pioneiros da futura Obra. 
Quando estava tudo esboçado, Joanna procurou entrar em contato com Francisco de Assis, solicitando que examinasse os seus planos e auxiliasse na concretização dos mesmos, no Plano Material.

O "Pobrezinho de Deus" concordou com a Mentora e se prontificou a colaborar com a Obra, desde que "nessa Comunidade jamais fosse olvidado o amor aos infelizes do mundo, ou negada a Caridade aos "filhos do Calvário", nem se estabelecesse a presunção que é vérmina a destruir as melhores edificações do sentimento moral'. 
Quase um século foi passado, quando os obreiros do Senhor iniciaram na Terra, em 1947, a materialização dos planos de Joanna, que inspirava e orientava, secundada por Técnicos Espirituais dedicados que espalhavam ozônio especial pela psicosfera conturbada da região escolhida, onde seria construída a "Mansão do Caminho", nome dado à alusão à "Casa do Caminho" dos primeiros cristãos. 
Nesse ínterim, os colaboradores foram reencarnando, em lugares diversos, em épocas diferente, com instrução variada e experiências diversificadas para, aos poucos, e quando necessário, serem "chamados" para atender aos compromissos assumidos na espiritualidade. Nem todos, porém, residiriam na Comunidade, mas, de onde se encontrassem, enviariam a sua ajuda, estenderiam a mensagem evangélica, solidários e vigilantes, ligados ao trabalho comum. 
A Instituição crescendo sempre comprometida a assistir os sofredores da Terra, os tombados nas provações, os que se encontram a um passo da loucura e do suicídio. Graças às atividades desenvolvidas, tanto no plano material como no plano espiritual, com a terapia de emergência a recém-desencarnados e atendimentos especiais, a "Mansão do Caminho" adquiriu uma vibração de espiritualidade que suplantas humanas vibrações dos que ali residem e colaboram. 
 
 
Crianças Índigo e Crianças Cristal !
 
 
ENTREVISTA COM.:
 
Divaldo Pereira Franco na 7ª Região, Maringá, em 21.03.2007, no Programa Televisivo O Espiritismo Responde, da União Regional Espírita .
 
Espiritismo Responde.:
- Um de seus mais recentes livros publicados tem por título “A Nova Geração: A visão Espírita sobre as crianças índigo e cristal”. Quem são as crianças índigo e cristal?
 
Divaldo – Desde os anos 70 aproximadamente, psicólogos, psicoterapeutas e pedagogos começaram a notar a presença de uma geração estranha, muito peculiar.
Tratava-se de crianças rebeldes, hiperativas que foram imediatamente catalogadas como crianças patologicamente necessitadas de apoio médico. Mais tarde, com as observações de outros psicólogos chegou-se à conclusão de que se trata de uma nova geração. Uma geração espiritual e especial, para este momento de grande transição de mundo de provas e de expiações que irá alcançar o nível de mundo de regeneração.
As crianças índigo são assim chamadas porque possuem uma aura na tonalidade azul, aquela tonalidade índigo dos blue jeans (Dra. Nancy Ann Tape).
O índigo é uma planta da Índia (indigofera tinctoria), da qual se extrai essa coloração que se aplicava em calças e hoje nas roupas em geral. Essas crianças índigo sempre apresentam um comportamento sui generis.
Desde cedo demonstram estar conscientes de que pertencem a uma geração especial. São crianças portadoras de alto nível de inteligência, e que, posteriormente, foram classificadas em quatro grupos: artistas, humanistas, conceituais e interdimensionais ou transdimensionais.
As crianças cristal são aquelas que apresentam uma aura alvinitente, razão pela qual passaram a ser denominadas dessa maneira.
A partir dos anos 80, ei-las reencarnando-se em massa, o que tem exigido uma necessária mudança de padrões metodológicos na pedagogia, uma nova psicoterapia a fim de serem atendidas, desde que serão as continuadoras do desenvolvimento intelecto-moral da Humanidade.
 
ER – Essas crianças não poderiam ser confundidas com as portadoras de transtornos da personalidade, de comportamento, distúrbios da atenção? Como identificá-las com segurança?
 
Divaldo - Essa é uma grande dificuldade que os psicólogos têm experimentado, porque normalmente existem as crianças que são portadoras de transtornos da personalidade (DDA) e aquelas que, além dos transtornos da aprendizagem, são também hiperativas (DTAH), mas os estudiosos classificaram em 10 itens as características de uma criança índigo, assim como de uma criança cristal.
A criança índigo tem absoluta consciência daquilo que está fazendo, é rebelde por temperamento, não fica em fila, não é capaz de permanecer sentada durante um determinado período, não teme ameaças...
Não é possível com essas crianças fazermos certos tipos de chantagem. É necessário dialogar, falar com naturalidade, conviver e amá-las.
Para tanto, os especialistas elegem como métodos educacionais algumas das propostas da doutora Maria Montessori, que criou, em Roma, no ano de 1907, a sua célebre Casa dei Bambini, assim como as notáveis contribuições pedagógicas do Dr. Rudolf Steiner. Steiner é o criador da antroposofia. Ele apresentou, em Stuttgart, na Alemanha, os seus métodos pedagógicos, a partir de 1919, que foram chamados Waldorf.
A partir daquela época, os métodos Waldorf começaram a ser aplicados em diversos países. Em que consistem? Amor à criança. A criança não é um adulto em miniatura. É um ser que está sendo formado, que merece o nosso melhor carinho. A criança não é objeto de exibição, e deve ser tratada como criança. Sem pieguismo, mas também sem exigências acima do seu nível intelectual.
Então, essas crianças esperam encontrar uma visão diferenciada, porque, ao serem matriculadas em escolas convencionais, tornam-se quase insuportáveis. São tidas como DDA ou DTAH. São as crianças com déficit de atenção e hiperativas. Nesse caso, os médicos vêm recomendando, principalmente nos Estados Unidos e na Europa, a Ritalina, uma droga profundamente perturbadora. É chamada a droga da obediência.
A criança fica acessível, sim, mas ela perde a espontaneidade. O seu cérebro carregado da substância química, quando essa criança atinge a adolescência, certamente irá ter necessidade de outro tipo de droga, derrapando na drogadição.
Daí é necessário muito cuidado.
Os pais, em casa (como normalmente os pais quase nunca estão em casa e suas crianças são cuidadas por pessoas remuneradas que lhes dão informações, nem sempre corretas) deverão observar a conduta dos filhos, evitar punições quando errem, ao mesmo tempo colocando limites. Qualquer tipo de agressividade torna-as rebeldes, o que pode levar algumas a se tornar criminosos seriais. Os estudos generalizados demonstram que algumas delas têm pendores artísticos especiais, enquanto outras são portadoras de grandes sentimentos humanistas, outras mais são emocionais e outras ainda são portadoras de natureza transcendental.
Aquelas transcendentais, provavelmente serão os grandes e nobres governantes da Humanidade no futuro.
As artísticas vêm trazer uma visão diferenciada a respeito do Mundo, da arte, da beleza. Qualquer tipo de punição provoca-lhes ressentimento, amargura que podem levar à violência, à perversidade.
 
ER – Você se referiu às características mentais, emocionais dessas crianças. Elas têm alguma característica física própria? Você tem informação se o DNA delas é diferente?
 
Divaldo - Ainda não se tem, que eu saiba, uma especificação sobre ela, no que diz respeito ao DNA, mas acredita-se que, através de gerações sucessivas, haverá uma mudança profunda nos genes, a fim de poderem ampliar o neocórtex, oferecendo-lhe mais amplas e mais complexas faculdades. Tratando-se de Espíritos de uma outra dimensão, é como se ficassem enjauladas na nossa aparelhagem cerebral, não encontrando correspondentes próprios para expressar-se. Através das gerações sucessivas, o perispírito irá modelar-lhes o cérebro, tornando-o ainda mais privilegiado.
Como o nosso cérebro de hoje é um edifício de três andares, desde a parte réptil, à mamífera e ao neocórtex que é a área superior, as emoções dessas crianças irão criar uma parte mais nobre, acredito, para propiciar-lhes a capacidade de comunicar-se psiquicamente, vivenciando a intuição.
Características físicas existem, sim, algumas. Os estudiosos especializados na área, dizem que as crianças cristal têm os olhos maiores, possuem a capacidade para observar o mundo com profundidade, dirigindo-se às pessoas com certa altivez e até com certo atrevimento... Têm dificuldade em falar com rapidez, demorando-se para consegui-lo a partir dos 3 ou dos 4 anos. Entendemos a ocorrência, considerando-se que, vindo de uma dimensão em que a verbalização é diferente, primeiro têm que ouvir muito para criar o vocabulário e poderem comunicar-se conosco. Então, são essas observações iniciais que estão sendo debatidas pelos pedagogos.

ER – Com que objetivo estão reencarnando na Terra?
 
Divaldo - Allan Kardec, com a sabedoria que lhe era peculiar, no último capítulo do livro A Gênese, refere-se à nova geração que viria de uma outra dimensão. Da mesma forma que no tempo do Pithecanthropus erectus vieram os denominados Exilados de Capela ou de onde quer que seja, porque há muita resistência de alguns estudiosos a respeito dessa tese, a verdade é que vieram muitos Espíritos de uma outra dimensão. Foram eles que produziram a grande transição, denominada por Darwin como o Elo Perdido, porque aqueles Espíritos que vieram de uma dimensão superior traziam o perispírito já formado e plasmaram, nas gerações imediatas, o nosso biótipo, o corpo, conforme o conhecemos.
Logo depois, cumprida a tarefa na Terra, retornaram aos seus lares, como diz a Bíblia, ao referir-se ao anjo que se rebelara contra Deus – Lúcifer.
Na atualidade, esses lucíferes voltaram. Somente que, neste outro grande momento, estão vindo de Alcione, uma estrela de 3ª. grandeza do grupo das plêiades, constituídas por sete estrelas, conhecidas pelos gregos, pelos chineses antigos e que fazem parte da Constelação de Touro.
Esses Espíritos vêm agora em uma missão muito diferente dos capelinos.
É claro que nem todos serão bons. Todos os índigos apresentarão altos níveis intelectuais, mas os cristais serão, ao mesmo tempo, intelectualizados e moralmente elevados.
 
ER – Já que eles estão chegando há cerca de 20, 30 anos, nós temos aí uma juventude que já está fazendo diferença no Mundo?
 
Divaldo – Acredito que sim. Podemos observar, por exemplo, e a imprensa está mostrando, nesse momento, gênios precoces, como o jovem americano Jay Greenberg considerado como o novo Mozart. Ele começou a compor aos quatro anos de idade. Aos seis anos, compôs a sua sinfonia. Já compôs cinco. Recentemente, foi acompanhar a gravação de uma das suas sinfonias pela Orquestra Sinfônica de Londres para observar se não adulteravam qualquer coisa.
O que é fascinante neste jovem, é que ele não compõe apenas a partitura central, mas todos os instrumentos, e quando lhe perguntam como é possível, ele responde: “Eu não faço nenhum esforço, está tudo na minha mente”.
Durante as aulas de matemática, ele compõe música. A matemática não lhe interessa e nem uma outra doutrina qualquer. É mais curioso ainda, quando afirma que o seu cérebro possui três canais de músicas diferentes. Ele ouve simultaneamente todas, sem nenhuma perturbação. Concluo que não é da nossa geração, mas que veio de outra dimensão.
Não somente ele, mas muitos outros, que têm chamado a atenção dos estudiosos. No México, um menino de seis anos dá aulas a professores de Medicina e assim por diante... Fora aqueles que estão perdidos no anonimato.
 
ER – O que você diria aos pais que se encontram diante de filhos que apresentam essas características?
 
Divaldo - Os técnicos dizem que é uma grande honra tê-los e um grande desafio, porque são crianças difíceis no tratamento diário. São afetuosas, mas tecnicamente rebeldes. Serão conquistadas pela ternura. São crianças um pouco destrutivas, mas não por perversidade, e sim por curiosidade.
Como vêm de uma dimensão onde os objetos não são familiares, quando vêem alguma coisa diferente, algum objeto, arrebentam-no para poder olhar-lhes a estrutura.
São crianças que devemos educar apelando para a lógica, o bom tom.
A criança deve ser orientada, esclarecida, repetidas vezes.
Voltarmos aos dias da educação doméstica, quando nossas mães nos colocavam no colo, falavam conosco, ensinavam-nos a orar, orientavam-nos nas boas maneiras, nas técnicas de uma vida saudável, nos falavam de ternura e nos tornavam o coração muito doce, são os métodos para tratar as modernas crianças, todas elas, índigo, cristal ou não.
VÍDEO ILUSTRATIVO
("NOVELA ESCRITO NAS ESTRELAS").:
 
Por volta do Ano Dois Mil essas Crianças começaram e Encarnar na Terra. Elas representam o próximo passo na evolução humana. Elas seguem às crianças índigo. Sua missão é completar o trabalho começado pelos Índigos. Elas também são detonadores de sistemas, são os guerreiros espirituais que vêm desmantelar e remover maneiras velhas e limitadas de pensar e elas vêm para começar o processo de renovação e reconstrução. A missão primária de uma Criança Cristal é ensinar as maneiras de vida multidimensional em harmonia, paz e amor. Elas estão vindo nos ensinar como viver vidas emancipadas com o reconhecimento dos nossos plenos poderes. Elas estão vindo para nos ajudar a nos ligar novamente com as Energias Divinas. Elas representam o caminho futuro da raça humana. E uma das dádivas mais mágicas delas para conosco é que elas são catalisadores para a nossa evolução: várias crianças e adultos Índigo estão fazendo a transição para o estado Cristal com a ajuda da elevação energética que essas crianças fornecem pela mera presença delas na Terra.  
As Crianças Cristal são primariamente reconhecidas pelas suas auras que são geralmente claras como cristal mas também podem ter tons de dourado, azul-índigo ou púrpura, dependendo de sua afiliação de Raio. As Crianças Cristal nascem com acesso ao seu Eu Multidimensional e estão geralmente ancoradas na Sexta Dimensão com a habilidade de se abrirem para a Nona Dimensão, a completa Consciência do Cristo! Isso quando o planeta estiver pronto, provavelmente em torno do ano de 2012, quando a primeira geração de Crianças Cristal atingir os 12 anos de idade.
Existem algumas características bastante definidas que as Crianças Cristal têm quando encarnam:
São geralmente bebês grandes e freqüentemente têm cabeças que são proporcionalmente grandes para os seus corpos. Tem olhos grandes e penetrantes e fitam as pessoas nos olhos por longos períodos. O que esses bebês estão fazendo é acessar os registros de alma do adulto e ler quem é ele. Esse é um comportamento perfeitamente normal para essas crianças e elas ficarão muito contentes se o adulto fizer o mesmo de volta. É a maneira cristal de se comunicar, olhar para a alma de outro ser e sentir quem é ele. Uma coisa que todos nós aprenderemos a fazer no futuro.
Emocionalmente, elas são geralmente bebês muito bons e calmos formando um laço intenso com a mãe. Esta é, geralmente, a primeira encarnação delas neste planeta e precisam da reafirmação e estabilidade que a presença física da mãe pode oferecer. São crianças extremamente amorosas e freqüentemente procurarão ajudar e curar tanto humanos como animais em sofrimento. São crianças também extremamente sensíveis. Elas não só são capazes de ler o registro da alma de uma pessoa como também sentir todas as tensões e raivas não resolvidas que a pessoa carrega em seu subconsciente. É por isso que elas são tão sensíveis ao seu meio ambiente.
Educar uma Criança Cristal pode ser um verdadeiro desafio. Freqüentemente os assuntos não resolvidos dos pais são sentidos pela criança , que será afetada negativamente por essas emoções . Mas a característica pessoal mais fora de série das Crianças Cristal é o seu poder. Elas são muito poderosas! Elas têm as energias poderosas de um Mestre da Sexta Dimensão. É por isso essencial que os pais aprendam a respeitá-las e a negociar com elas. Senão essa energia poderosa será usada em lutas por poder que seus pais ou educadores nunca irão ganhar.
Crianças Cristal têm várias dádivas especiais que derivam das suas habilidades multidimensionais. Elas têm a habilidade não só de ler os campos de energia das pessoas como muitas outras habilidades psíquicas, desde mover objetos mentalmente até ler livros sem abrír-los e ainda têm uma grande habilidade de comunicar-se telepaticamente e é por isso que elas, às vezes, não falam até que tenham 4 ou 5 anos de idade.
A missão de todas as Crianças Cristal é avançar a evolução humana pelo processo da ascensão. Elas estão aqui para nos mostrar como viver de uma maneira completamente nova e diferente.
Só por chegarem em tão grande número e ancorarem a Energia Crística, elas estão facilitando uma mudança nas energias planetárias. Mas também estão aqui para nos ensinar técnicas de vida multidimensional para o reconhecimento dos nossos plenos poderes.
A Criança Cristal move-se facilmente entre as diferentes dimensões. Não estão nada limitadas ao mundo da terceira dimensão; embora tenham corpos e funcionem na realidade da terceira dimensão, elas estão essencialmente sintonizadas na sexta dimensão e trazem essa energia para o nosso planeta.
O princípio fundamental por trás dessa maneira de viver é a Consciência da Unificação. As Crianças Cristal percebem e vivem a Unidade. Elas sentem as energias dos outros. Elas apanham ansiedade e stress que não são delas. Elas sentem as toxinas no ambiente e na comida.
Temos que estar conscientes da dádiva que estas crianças nos trazem. Elas são o futuro. Elas nos mostram o que estamos nos tornando. E a dádiva especial delas para conosco é para nos dizer que nós podemos nos tornar assim como elas agora, se deixarmos que as suas energias nos movam para o próximo degrau na escala da evolução.
Ao chegarem em número tão significativo elas estão precipitando o despertar espiritual de grande número de humanos. E não há limite de idade para isso. Você pode ter 10 ou 100 anos, pegar essa onda de energia Cristal e renascer no seu estado Crístico!
 
Na palestra de Divaldo Franco, ele se refere a uma nova geração de Espíritos que estaria Reencarnando na Terra. Seriam as Crianças Índigo e Cristal.

1. A tese das crianças índigo.:
A teoria das crianças índigo surgiu em 1999, com o lançamento do livro "The Indigo Children", escrito pelos norte-americanos Lee Carroll e Jan Tober, que não são espíritas. A obra afirma que crianças índigo são seres mais evoluídos que a média terrena, que reencarnam na Terra a fim de impulsionar o desenvolvimento do planeta, principalmente nas artes e nos demais aspectos do intelecto. Segundo essa tese, por não se adaptarem ao estado ainda inferior de nosso mundo, tais crianças têm graves conflitos familiares, na escola, etc. De acordo com a teoria de Carrol e Tober, Crianças Índigo são aquelas que apresentam um conjunto de atributos psicológicos particulares:
• possuem um sentimento de realeza e agem dessa forma.
• inadaptação e reações agressivas quando contrariadas no que consideram justo e correto.
• têm dificuldades com autoridade absoluta, sem explicações e escolhas.
• simplesmente não fazem certas coisas impostas. Por exemplo, esperar quietas é difícil para elas.
• ficam profundamente frustradas com sistemas impositivos e que não necessitam de pensamento criativo.
• freqüentemente encontram uma maneira melhor de fazer as coisas, tanto em casa como na escola, o que as fazem parecer como questionadores de sistema (inconformistas com qualquer sistema).
• parecem anti-sociais, a menos que estejam com outras crianças do mesmo tipo. Se não existem outras crianças com o nível de consciência semelhante em volta, elas freqüentemente se tornam introvertidas, sentindo-se como se ninguém as entendesse. A escola é freqüentemente difícil para elas do ponto de vista social.
• elas não dão importância a pressões e chantagens do tipo: "Espere até seu pai chegar e descobrir o que você fez".
• elas não são tímidas em fazer você perceber o que elas precisam.
O termo "Crianças Índigo" viria da cor da aura dessas crianças, azul escuro. Uma amiga dos autores, Nancy Ann Tappe, é a autora de um livro chamado "Entendendo Sua Vida Através da Cor" (Understanding Your Life Through Color). Nesse livro estão as primeiras informações sobre o que ela chamou de Crianças Índigo. Carrol e Tober sugerem que aqueles que interagem com tais crianças (pais e professores principalmente) devem mudar o tratamento dispensado a elas, a fim de obter uma relação equilibrada e evitar frustrações para essas crianças. Muitas vezes, tais crianças são diagnosticadas como hiperativas ou portadoras de síndromes comportamentais, o que as faz serem tratadas à base de remédios calmantes.

2. A tese das crianças cristal.:
  Essa teoria surgiu posteriormente a das crianças índigo e também em meios não espíritas. Enquanto os índigos são evoluídos intelectualmente, mas portadores de graves conflitos comportamentais, os cristais seriam espíritos muito mais evoluídos, pois teriam aquisições morais respeitáveis. Esses estariam reencarnando na Terra a fim de implantar as bases do mundo de regeneração, com forte impacto no panorama ético-moral dos habitantes do planeta.

3. A visão da Doutrina sobre o assunto.:
   A Doutrina Espírita foi codificada, em 1857. Portanto, ela não se pronuncia especificamente sobre a teoria das crianças índigo, que surgiu no mundo há menos de dez anos. Assim, o Espiritismo nada fala particularmente sobre tais crianças, mas a Doutrina se pronuncia sobre as migrações de espíritos e sobre as futuras gerações que habitarão a Terra. Assim, podemos analisar a questão de espíritos evoluídos que reencarnam na Terra para impulsionar o progresso de nosso mundo.
   Portanto, tudo o que os espíritos ou os palestrantes e escritores espíritas afirmarem - além do que está na obra básica - sobre as crianças índigo é produto de seus estudos pessoais, constituem somente uma opinião a respeito do assunto e não podem ser consideradas parte integrante da Doutrina Espírita, sem que haja a confirmação do tempo e da universalidade do ensino dos espíritos.
   Como você sabe, a Doutrina Espírita está aberta ao progresso, às novas teorias e às descobertas científicas. Mas para que uma tese seja aceita como espírita é necessário - NO MÍNIMO - que se conheça a base doutrinária e se insira a tese em estudo no contexto doutrinário. Sem conhecer o pensamento lúcido de Allan Kardec e a Doutrina, que se apóia na lógica e no bom senso, não é possível afirmar que uma tese está respaldada (ou não) pelo Espiritismo.
   Assim, analisemos à luz da Doutrina a tese das chamadas crianças índigo. É fato que nosso mundo progride. É fato que reencarnam periodicamente aqui na Terra Espíritos destinados a impulsionar o progresso. É fato, ainda, que estamos às margens da mudança de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração e que essa mudança não vai acontecer repetinamente, pois as mudanças são graduais, como nos mostra a observação das leis da natureza. Ora, é natural que à medida que se aproxima a era de regeneração (em que ainda haverá sofrimento na terra, embora em grau menor) reencarnem aqui, cada vez mais Espíritos evoluídos moral e intelectualmente. Isso nos informa a Codificação Espírita.
   Sendo assim, as crianças índigo seriam esses espíritos? Para responder a isso é necessário fazer novas perguntas que atendam aos questionamentos da lógica. Uma delas: a inadaptação das chamadas crianças índigo é manifestada através de comportamentos algumas vezes agressivos com pais, irmãos, professores e outras pessoas . Será este o comportamento de um espírito superior? A definição do comportamento de um Espírito Superior está na introdução do Livro dos Espíritos: "Espíritos Superiores distinguem-se dos outros pela sua perfeição, seus conhecimentos, sua proximidade de Deus, pela pureza de seus sentimentos e por seu amor do bem". Se as crianças índigo, por seu comportamento muitas vezes questionável, podem ser encaixadas apenas na categoria de espíritos de maior evolução intelectual, mas sem extraordinárias conquistas morais, então concluímos que elas precisam de disciplina e de assistência psicológica e familiar (conforme o caso), além de amor, bons exemplos, cuidados espirituais (passes, educação moral,
   aconselhamento, atendimento fraterno e até desobsessão) e tudo o mais que um pai deve fazer. Alguns terapeutas e pais recaem no equívoco de orgulhar-se por estar diante de uma suposta criança índigo e usarem desse diagnóstico como desculpa para abrir mão de disciplina e educação. Tais pais acreditam que seu filho é um ser superior que desdenha o comportamento e os valores da média das pessoas. Alguns também distorcem os fatos e afirmam: "Vamos deixá-lo apenas ser como é, pois ele é mestre e está nos ensinando algo". O tempo mostrará o que fazem o relaxamento da boa educação a um espírito que dela necessita. É óbvio que todos os pais aprendem muito com os filhos em aspectos vários (conhecimento de si mesmo, dedicação, exercício da paciência, concessão na hora certa, nova visão de determinados aspectos da vida). Tudo isso é inegável. Mas se deve ponderar também que, em nosso atual estágio evolutivo, a missão dos pais ainda é a de educar os filhos, oferecendo-lhes valores éticos muito sólidos. As novas teses
   devem ser respeitadas, estudadas e analisadas com boa vontade, retirando-se delas o que trazem de positivo e deixando sob a luz da prudência o que for questionável ou negativo.
   Há textos em "Obras Póstumas" e em "A Gênese", ambos de Allan Kardec (os trechos estão transcritos abaixo), sobre a nova geração que habitará a Terra. Nesses textos vemos que o que Divaldo afirma sobre tais espíritos tem base nos livros citados. Assim, a tese das crianças índigo, à luz do conhecimento espírita, é perfeitamente possível. Entretanto, é necessário muito discernimento para não classificarmos qualquer criança questionadora como exemplo de uma categoria de espírito superior. A ciência, particularmente a Psicologia, não estudou suficientemente o assunto para definir com total segurança quem é esse tipo de criança e qual seria a metodologia adequada para lidar com tais espíritos. Dessa forma, a análise de cada caso, sem exageros, é um cuidado essencial. Pais e educadores, sem fazer concessões à vaidade ou a opiniões apressadas, devem analisar que método é mais adequado a cada criança, a fim de educá-la, atender suas necessidades espirituais e envolvê-la em clima de amor e segurança.

4. Outras fontes de pesquisa:
   Livro: "Crianças Índigos", Lee Carroll e Jan Tober. Editora Butterfly. Tradução de Yma Vick.

5. Textos para consulta:
   Abaixo, colamos a mensagem "A Nova Geração", que está no livro "Obras Póstumas", e que se refere aos espíritos que virão habitar a Terra na transição para a regeneração, o resumo da palestra de Divaldo e o texto
 
"A geração nova", de A Gênese:
 
5.1. Obras Póstumas - A nova geração
A Terra freme de alegria; aproxima-se o dia do Senhor; todos os que entre nós estão à frente disputam porfiadamente por entrar na liça. Já o Espírito de algumas valorosas almas encarnadas agitam seus corpos até quase despedaçá-los. A carne interdita não sabe o que há de pensar, desconhecido fogo a devora. Elas serão libertadas, porque chegaram os tempos. Uma eternidade está a ponto de expirar, uma eternidade gloriosa vai despontar em breve e Deus conta seus filhos.
O reinado do ouro cederá lugar a um reinado mais puro; o pensamento será dentro em pouco soberano e os Espíritos de escol, que hão vindo desde remotas eras iluminar os séculos em que viveram e servir de balizas aos séculos vindouros, encarnarão entre vós. Que digo? Muitos se acham encarnados. A sábia palavra deles será uma chama destruidora, que causará devastações irreparáveis no seio dos velhos abusos. Quantos prejuízos antigos vão desmoronar em bloco, quando o Espírito, como uma acha de duplo gume, vier decepá-los pelos fundamentos.
Sim, os pais do progresso do espírito humano deixaram, uns, as suas moradas radiosas; outros, grandes trabalhos, em que a felicidade se junta ao prazer de instruir-se, para retomarem o bastão de peregrinos, que apenas haviam deposto no limiar do templo da Ciência, e daqui a pouco, dos quatro cantos do globo, os sábios oficiais ouvirão, apavorados, jovens imberbes a lhes retorquir, numa linguagem profunda, aos argumentos que eles julgavam irrefutáveis. O sorriso zombeteiro já não constituirá um escudo que valha e, sob pena de desmoralização, forçoso será responder. Então, o círculo vicioso em que se metem os mestres da vã filosofia mostrar-se-á completamente, porquanto os novos campeões levam consigo não só um facho, que é a inteligência desimpedida dos véus grosseiros, senão também muitos dentre eles gozarão desse estado particular, que é privilégio das grandes almas, como Jesus, e que dá o poder de curar e de operar essas maravilhas chamadas milagres. Diante dos fatos materiais, em que o Espírito se mostra
tão superior à matéria, como negar os Espíritos?
O materialismo será abatido em seus discursos por uma palavra mais eloqüente do que a sua e pelo fato patente, positivo e averiguado por todos, visto que grandes e pequenos, novos Tomés, poderão tocar com o dedo. O velho mundo carcomido estala por toda parte; o velho mundo acaba e com ele todos esses velhos dogmas, que só reluzem ainda pelo dourado que os cobre. Espíritos valorosos, cabe-vos a tarefa de raspar esse ouro falso. Para trás, vós que em vão quereis escorar o velho ídolo. Atingido de todos os lados, ele vai ruir e vos arrastará na sua queda. Para trás, todos vós negadores do progresso; para trás, com as vossas crenças de uma época que se foi. Por que negais o progresso e vos esforçais por detê-lo? É que, desejando sobrepujar, sobrepujar ainda e sempre, condensastes o vosso pensamento em artigos de fé, clamando para a Humanidade: “Serás sempre criança e nós que temos a iluminação do alto, estamos destinados a conduzir-te.”
Mas, já tendes visto ficar-vos nas mãos as andadeiras da infância; e a criança salta diante de vós e ainda negais que ela possa caminhar sozinha! Será chicoteando-a com as andadeiras destinadas a sustentá-la que provareis a autoridade dos vossos argumentos? Não, e bem o sentis; mas, é tão agradável, a quem se diz infalível, crer que os outros ainda depositam fé nessa infalibilidade, em que nem vós mesmos acreditais!
Ah! que de gemidos não se soltam no santuário! É aí que, prestando-se ouvido atento, se escutam os cochichos dolorosos. Que dizeis, então, pobres obstinados? Que a mão de Deus se abate sobre a sua Igreja? Que por toda parte a imprensa livre vos ataca e pulveriza os vossos argumentos? Onde estará o novo Crisóstomo, cuja potente palavra reduzirá a nada esse dilúvio de raciocinadores? Em vão o esperais; nada mais podem as vossas mais vigorosas e mais conceituadas penas. Elas se obstinam em agarrar-se ao passado que se vai, quando a nova geração, num impulso irresistível que a impele para a frente, exclama: Não, nada de passado; a nós o futuro; nova aurora se ergue e é para lá que tendem as nossas aspirações!
Avante! diz ela; alargai a estrada, os irmãos nos seguem. Ide com a onda que nos arrasta; necessitamos do movimento, que é vida, ao passo que vós nos apresentais a imobilidade, que é a morte. Os vossos santos mártires absolutamente não estão mortos, para que lhes imobilizeis o presente. Eles entreviram a nossa época e se lançaram à morte como à estrada que havia de conduzi-los lá. A cada época o seu gênio. Queremos lançar-nos à vida, porquanto os séculos vindouros, que divisamos, têm horror à morte.
Eis aí, meus amigos, o que os valorosos Espíritos que presentemente encarnam vão tornar compreensível. Este século não terminará sem que muitos destroços junquem o solo. A guerra mortífera e fratricida desaparecerá em breve diante da discussão; o espírito substituirá a força bruta. Depois que todas essas almas generosas houverem combatido, voltarão ao vosso mundo espiritual, para receberem a coroa do vencedor.
Aí está a meta, meus amigos. Por demais aguerridos são os campeões, para que seja duvidoso o êxito. Deus escolheu a nata dos seus combatentes e a vitória é alcançada para a Humanidade.
Rejubilai-vos, pois, todos vós que aspirais à felicidade e que desejais participem dela os vossos irmãos, como vós mesmos: o dia chegou! A Terra trepida de alegria, porquanto vai assistir ao começo do reinado da paz que o Cristo, o divino Mestre, prometeu, reinado cujos fundamentos ele desceu a assentar. (Fonte: Obras Póstumas, de Allan Kardec)

5.2. Resumo da palestra de Divaldo Franco, no Rio de Janeiro.:
     Divaldo faz um levantamento histórico desde a época da 2ª Guerra Mundial até os dias de hoje, onde coloca a aspiração da humanidade pós-guerra por um mundo melhor, em função de todo o sofrimento ocorrido naquele período, que já poderia ser classificado como o princípio das dores, citado profeticamente por Jesus.
     Ele afirma que o planeta está enfermo e que vivenciamos um momento muito grave, de turbulências e fatores desagregadores, mas que o momento de transição, tão esperado, já começa a ser vivenciado, quando entidades de outras dimensões e de outro sistema virão para a Terra, a exemplo do que ocorreu na época de Capela.
     Ele começa a citar datas quando se refere a dados da ciência, mais especificamente da astrofísica e da astronomia, que constatam a entrada de nosso sistema solar num cinturão de fótons a partir de 1972, em sua translação de 28.000 anos ao redor de uma das estrelas da constelação das plêiades, sendo que a Terra, mais especificamente, entrou nesta faixa de luminosidade sem calor em 1987.
     "Os espíritos ali residentes encontraram clima propício para mergulharem na indumentária carnal, sob os auspícios do Cristo, a fim de promoverem o progresso moral.  Os que vieram antes, da constelação do Cocheiro, eram intelectualmente desenvolvidos, mas moralmente atrasados.  Os que vêm dessa plêiade são intelectualmente elevados e moralmente desenvolvidos. Começaram a chegar desde a década de 1980 e mais fortemente a partir do ano 2000 vêm reencarnando em massa fazendo com que saiamos da faixa inferior para a regeneração.", falou Divaldo.
      Essas são algumas das chamadas crianças índigo, nome dado por serem observadas com uma aura azul escura, que serão as precursoras das mudanças, possuindo um elevados QI e QE, mas não tão elevada capacidade espiritual para promoverem a mudança na Terra. Psicólogos a classificaram em 4 grupos: humanistas, artistas, conceituais e interdimensionais.  As deste último grupo poderiam ser chamadas de "os médiuns de amanhã".
      A partir daí é que vem a informação de uma outra data - 2012 (e não 2014):
      "Mas eles não serão os únicos (médiuns do amanhã), porque até o ano de 2012, todo o sistema solar estará dentro do cinturão de fótons e a Terra estará envolta nessa luminosidade especial, quando estarão reencarnando em massa as crianças cristais. Algumas já estão aí, são as chamadas crianças das estrelas, essas crianças de olhos vivos, grandes, brilhantes, afáveis, que não têm tormentos de natureza para aquisição de coisas, mas que se dedicam à computação, à vida virtual, que têm uma percepção de mundo diferente, ainda são auto-isolacionistas, de difícil relacionamento, porque somente encontram respostas naquelas que lhes são afins."
     Essas crianças cristais são os seres do futuro, responsáveis efetivamente por uma mudança maior na Terra.  Os estudiosos dizem que elas têm uma dificuldade para iniciar a fala, ocorrendo após os 2 anos de idade, já que não estão acostumadas com a comunicação verbal e que trarão um salto quântico para os seres do amanhã, quando as necessidades biológicas serão menores e as necessidades espirituais maiores.
 
OBS.: Texto A GERAÇÃO NOVA - Retirado de "A Gênese", de Allan Kardec.
 
28. - A época atual é de transição; confundem-se os elementos das duas gerações. Colocados no ponto intermédio, assistimos à partida de uma e à chegada da outra, já se assinalando cada uma, no mundo, pelos caracteres que lhes são peculiares.
      Têm idéias e pontos de vista opostos as duas gerações que se sucedem. Pela natureza das disposições morais, porém sobretudo das disposições intuitivas e inatas, torna-se fácil distinguir a qual das duas pertence cada indivíduo.
      Cabendo-lhe fundar a era do progresso moral, a nova geração se distingue por inteligência e razão geralmente precoces, juntas ao sentimento inato do bem e a crenças espiritualistas, o que constitui sinal indubitável de certo grau de adiantamento anterior. Não se comporá exclusivamente de Espíritos eminentemente superiores, mas dos que, já tendo progredido, se acham predispostos a assimilar todas as idéias progressistas e aptos a secundar o movimento de regeneração.
      O que, ao contrário, distingue os Espíritos atrasados é, em primeiro lugar, a revolta contra Deus, pelo se negarem a reconhecer qualquer poder superior aos poderes humanos; a propensão instintiva para as paixões degradantes, para os sentimentos antifraternos de egoísmo, de orgulho, de inveja, de ciúme; enfim, o apego a tudo o que é material: a sensualidade, a cupidez, a avareza.
      Desses vícios é que a Terra tem de ser expurgada pelo afastamento dos que se obstinam em não emendar-se; porque são incompatíveis com o reinado da fraternidade e porque o contato com eles constituirá sempre um sofrimento para os homens de bem. Quando a Terra se achar livre deles, os homens caminharão sem óbices para o futuro melhor que lhes está reservado, mesmo neste mundo, por prêmio de seus esforços e de sua perseverança, enquanto esperem que uma depuração mais completa lhes abra o acesso aos mundos superiores.
 
29. - Não se deve entender que por meio dessa emigração de Espíritos sejam expulsos da Terra e relegados para mundos inferiores todos os Espíritos retardatários. Muitos, ao contrário, aí voltarão, porquanto muitos há que o são porque cederam ao arrastamento das circunstâncias e do exemplo. Nesses, a casca é pior do que o cerne. Uma vez subtraídos à influência da matéria e dos prejuízos do mundo corporal, eles, em sua maioria, verão as coisas de maneira inteiramente diversa daquela por que as viam quando em vida, conforme os múltiplos casos que conhecemos. Para isso, têm a auxiliá-los Espíritos benévolos que por eles se interessam e se dão pressa em esclarecê-los e em lhes mostrar quão falso era o caminho que seguiam. Nós mesmos, pelas nossas preces e exortações, podemos concorrer para que eles se melhorem, visto que entre mortos e vivos há perpétua solidariedade.
      É muito simples o modo por que se opera a transformação, sendo, como se vê, todo ele de ordem moral, sem se afastar em nada das leis da Natureza.
 
30. - Sejam os que componham a nova geração Espíritos melhores, ou Espíritos antigos que se melhoraram, o resultado é o mesmo. Desde que trazem disposições melhores, há sempre uma renovação. Assim, segundo suas disposições naturais, os Espíritos encarnados formam duas categorias: de um lado, os retardatários, que partem; de outro, os progressistas, que chegam. O estado dos costumes e da sociedade estará, portanto, no seio de um povo, de uma raça, ou do mundo inteiro, em relação com aquela das duas categorias que preponderar.
 
31. - Uma comparação vulgar ainda melhor dará a compreender o que se passa nessa circunstância. Figuremos um regimento composto na sua maioria de homens turbulentos e indisciplinados, os quais ocasionarão nele constantes desordens que a lei penal terá por vezes dificuldades em reprimir. Esses homens são os mais fortes, porque mais numerosos do que os outros. Eles se amparam, animam e estimulam pelo exemplo. Os poucos bons nenhuma influência exercem; seus conselhos são desprezados; sofrem com a companhia dos outros, que os achincalham e maltratam. Não é essa uma imagem da sociedade atual?
      Suponhamos que esses homens são retirados um a um, dez a dez, cem a cem, do regimento e substituídos gradativamente por iguais números de bons soldados, mesmo por alguns dos que, já tendo sido expulsos, se corrigiram. Ao cabo de algum tempo, existirá o mesmo regimento, mas transformado. A boa ordem terá sucedido à desordem.
 
32. - As grandes partidas coletivas, entretanto, não têm por único fim ativar as saídas; têm igualmente o de transformar mais rapidamente o espírito da massa, livrando-a das más influências e o de dar maior ascendente às idéias novas.
      Por estarem muitos, apesar de suas imperfeições, maduros para a transformação, é que muitos partem, a fim de apenas se retemperarem em fonte mais pura. Enquanto se conservassem no mesmo meio e sob as mesmas influências, persistiriam nas suas opiniões e nas suas maneiras de apreciar as coisas. Uma estada no mundo dos Espíritos bastará para lhes descerrar os olhos, por isso que aí vêem o que não podiam ver na Terra. O incrédulo, o fanático, o absolutista, poderão, conseguintemente, voltar com idéias inatas de fé, tolerância e liberdade. Ao regressarem, acharão mudadas as coisas e experimentarão a influência do novo meio em que houverem nascido. Longe de se oporem às novas idéias, constituir-se-ão seus auxiliares.
 
33. - A regeneração da Humanidade, portanto, não exige absolutamente a renovação integral dos Espíritos: basta uma modificação em suas disposições morais. Essa modificação se opera em todos quantos lhe estão predispostos, desde que sejam subtraídos à influência perniciosa do mundo. Assim, nem sempre os que voltam são outros Espíritos; são com freqüência os mesmos Espíritos, mas pensando e sentindo de outra maneira.
      Quando insulado e individual, esse melhoramento passa despercebido e nenhuma influência ostensiva alcança sobre o mundo. Muito outro é o efeito, quando a melhora se produz simultaneamente sobre grandes massas, porque, então, conforme as proporções que assuma, numa geração, pode modificar profundamente as idéias de um povo ou de uma raça.
      É o que quase sempre se nota depois dos grandes choques que dizimam as populações. Os flagelos destruidores apenas destroem corpos, não atingem o Espírito; ativam o movimento de vaivém entre o mundo corporal e o mundo espiritual e, por conseguinte, o movimento progressivo dos Espíritos encarnados e desencarnados. É de notar-se que em todas as épocas da História, às grandes crises sociais se seguiu uma era de progresso.
 
34. - Opera-se presentemente um desses movimentos gerais, destinados a realizar uma remodelação da Humanidade. A multiplicidade das causas de destruição constitui sinal característico dos tempos, visto que elas apressarão a eclosão dos novos germens. São as folhas que caem no outono e às quais sucedem outras folhas cheias de vida, porquanto a Humanidade tem suas estações, como os indivíduos têm suas várias idades. As folhas mortas da Humanidade caem batidas pelas rajadas e pelos golpes de vento, porém, para renascerem mais vivazes sob o mesmo sopro de vida, que não se extingue, mas se purifica.
 
35. - Para o materialista, os flagelos destruidores são calamidades carentes de compensação, sem resultados aproveitáveis, pois que, na opinião deles, os aludidos flagelos aniquilam os seres para sempre. Para aquele, porém, que sabe que a morte unicamente destrói o envoltório, tais flagelos não acarretam as mesmas conseqüências e não lhe causam o mínimo pavor; ele lhes compreende o objetivo e não ignora que os homens não perdem mais por morrerem juntos, do que por morrerem isolados, dado que, duma forma ou doutra, a isso hão de todos sempre chegar.
      Os incrédulos rirão destas coisas e as qualificarão de quiméricas; mas, digam o que disserem, não fugirão à lei comum; cairão a seu turno, como os outros, e, então, que lhes acontecerá? Eles dizem: Nada! Viverão, no entanto, a despeito de si próprios e se verão, um dia, forçados a abrir os olhos.

                             *"As Crianças Índigo"*
A partir da década de 80, elas começaram a chegar, mais e mais. São crianças espetaculares. Elas estão chegando para ajudar na transformação social, educacional, familiar e espiritual de todo o planeta, independente das fronteiras e de classes sociais. São como catalisadores para desencadear as reações necessárias para as transformações. Elas possuem uma estrutura cerebral diferente no tocante ao uso de potencialidades dos hemisférios esquerdo (menos) e direito (mais). Isso quer dizer que elas vão além do plano intelectual, sendo que no plano comportamental está o foco do seu brilho. Elas exigem do ambiente em volta delas certas características que não são comuns ou autênticas nas sociedades atuais.
 
Elas nos ajudarão a destituir dois paradigmas da humanidade:
1. Elas nos ajudarão a diminuir o distanciamento entre o PENSAR e o AGIR. Hoje na nossa sociedade todos sabem o que é certo ou errado. No entanto, nós freqüentemente agimos diferentemente do que pensamos. Dessa maneira, estas crianças vão nos induzir a diminuir este distanciamento gerando assim uma sociedade mais autêntica, transparente, verdadeira, com maior confiança nos inter-relacionamentos.
 
2. Elas também nos ajudarão a mudar o foco do EU para o PRÓXIMO, inicialmente a partir do restabelecimento da autenticidade e confiança da humanidade, que são pré-requisitos para que possamos respeitar e considerar mais o PRÓXIMO do que a nós mesmos. Como conseqüência, teremos a diminuição do Egoísmo, da Inveja, das Exclusões, resultando em maior solidariedade e partilha. Você pode estar se perguntando: Como estas crianças vão fazer tal transformação? Através do questionamento e transformação de todas as entidades rígidas que as circundam. Começando pela Família, que hoje baseia-se na imposição de regras, sem tempo de dedicação, sem autenticidade, sem explicações, sem informação, sem escolha e sem negociação. Estas crianças simplesmente não respondem a estas estruturas rígidas porque para elas é imprescindível haver opções, relações verdadeiras e muita negociação. Elas não aceitam serem enganadas porque elas têm uma "intuição" para perceber as verdadeiras intenções e não têm medo. Portanto, intimidá-las não traz resultado, porque elas sempre encontrarão uma maneira de obter a verdade. Elas percebem as verdadeiras intenções e as fraquezas dos adultos. A segunda entidade vulnerável à ação dos Índigos é a Escola. Hoje o modelo de ensino é sempre imposto sem muita interação, sem escutar e sem a participação dos estudantes. Simplesmente este modelo é incompatível com os Índigos, sendo portanto o pior conflito, muitas vezes superior ao existente com a Família, principalmente pela falta de vínculos afetivos ou amor. Como elas possuem um estrutura mental diferente, elas resolvem problemas conhecidos de uma maneira diferente, além de encontrar formas diferentes de raciocínio que abalam o modelo atual de ensino.
Assim, através do questionamento, elas influenciarão todas as demais entidades, tais como: Mercado de Trabalho, Cidadania, Relações Interpessoais, Relações Amorosas e Instituições Espirituais, pois elas são essencialmente dirigidas pelo hemisfério direito. Infelizmente, a missão dos Índigos é muito difícil, pois sofrerá rejeição de algumas entidades da nossa sociedade. Antes dos anos 80, os Índigos morriam muito cedo porque a freqüência de energia do planeta não era favorável a eles. Depois da nova freqüência e com um montante maior de crianças, eles começaram a causar transformações maravilhosas no nosso planeta e em breve, após uma geração, nós perceberemos claramente as modificações.
O assunto sobre Crianças Índigo é fascinante e relativamente novo no campo da pesquisa. Existem poucas obras sobre o assunto. Apresentaremos aqui um resumo do Livro "The Indigo Children" escrito por Lee Carroll e Jan Tober que teve sua primeira publicação em Maio/1999.
Jan Tober e Lee Carroll já apresentaram milhares de seminários em todo o mundo sobre ativação e melhoramento da auto-estima humana. Lee já escreveu 7 livros de auto-ajuda e elevação da consciência espiritual nos últimos 10 anos, inclusive com tradução para diferentes línguas. Jan é autora de numerosos artigos, fitas e CD´s relacionados com auto-ajuda. Jan e Lee têm sido convidados a apresentarem sua mensagem de esperança e amor nas Nações Unidas.
Depois de muito contato com diferentes sociedades ao longo do mundo, eles começaram a perceber que existiam padrões e dúvidas comuns por parte de pais no tratamento com essas crianças. Adicionalmente, não existia literatura especializada sobre o tema, sendo que eles observaram o seguinte:
. Este não é um fenômeno norte-americano. Eles o testemunharam em três continentes diferentes.
. Este fenômeno parece ir além das barreiras culturais envolvendo múltiplas línguas.
. Este assunto escapou à atenção da mídia devido ao fato de ser muito estranho para ser considerado no paradigma da psicologia humana, que considera a humanidade como um modelo estático e imutável. Como uma regra, a sociedade tende a acreditar na evolução mas somente na forma passada. O pensamento de que nós deveríamos estar vendo um novo nível de consciência humana vagarosamente chegando no nosso planeta agora, manifestado nas nossas crianças, vai além do pensamento conservativo estabelecido.
. Este fenômeno está aumentando. Mais relatórios continuam a vir à tona.
. Há muito tempo os profissionais começaram a observar este fenômeno.
. Existem algumas respostas emergentes para os desafios.

                       *O que é uma Criança Índigo?*
Uma Criança Índigo é aquela que apresenta um novo e incomum conjunto de atributos psicológicos e mostra um padrão de comportamento geralmente não documentado ainda. Este padrão tem fatores comuns e únicos que sugerem que aqueles que interagem com elas (pais em particular) mudam seu tratamento e orientação com objetivo de obter o equilíbrio. Ignorar esses novos padrões é potencialmente criar desequilíbrio e frustração na mente desta preciosa nova vida.

                          *Tipos de Crianças Índigo*
Existem quatro tipos diferentes de Índigos e cada um tem uma proposta:
1. Humanista: Primeiro, existe o Índigo Humanista que vai trabalhar com as massas. Eles serão os futuros doutores, advogados, professores, vendedores, executivos e políticos. Vão servir as massas e são hiperativos. São extremamente sociais. Conversam com todo mundo e fazem amizade facilmente. São desastrados do ponto de vista motor e hiperativo, como dito anteriormente, e de vez em quando, eles vão dar com a cara nos muros, pois esquecem de pisar no freio. Eles não sabem brincar com apenas um brinquedo. Ao invés disso, trazem todos para fora e os espalham. Às vezes, não tocam na maioria destes. São do tipo que têm que ser permanentemente lembrados pois freqüentemente se esquecem das ordens simples e se distraem. Por exemplo.: você pede para eles arrumarem o quarto. Eles começam a arrumar e de repente encontram um livro e começam a ler porque são leitores ferozes. Certa vez, eu estava em um vôo onde estava uma criança de cerca de 3 anos que estava aprontando. Sua mãe deu-lhe o panfleto de segurança do avião e
  ele o abriu todo com todas as figuras. Ele permaneceu sentado, muito sério como se estivesse lendo, intenso na concentração. Ele estudou o folheto por uns cinco minutos e eu sabia que ele não poderia ler, mas ele pensava que ele estava.
Este é o típico Índigo Humanista.
 
2. Conceitual: Os Índigos Conceituais estão mais para projetos do que para pessoas. Serão os futuros engenheiros, arquitetos, projetistas, astronautas, pilotos e oficiais militares. Eles não são desajeitados, ao contrário, são bem atléticos como crianças. Eles têm um ar de controle e a pessoa que eles tentam controlar na maioria das vezes é a mãe, se são meninos. As meninas tentam controlar os pais. Se eles são impedidos de fazer isso, existe um grande problema. Este tipo de Índigo tem tendência para outras inclinações, especialmente as drogas na puberdade. Os pais precisam observar bem o padrão de comportamento dessas crianças quando elas começarem a esconder ou a dizer coisas tais como, "Não chegue perto do meu quarto": é exatamente quando os pais precisam se aproximar mais.
 
3. Artista: Este tipo de Índigo é muito mais sensível e freqüentemente menor em tamanho, embora isso não seja uma regra geral. Eles são mais fortemente ligados às artes. Eles são criativos e serão os futuros professores e artistas. Em qualquer campo que eles se dediquem será sempre pelo lado criativo. Se eles entrarem na medicina, eles se tornarão cirurgiões ou pesquisadores. Quando eles entrarem nas artes, eles serão o ator dos atores. Entre 4 a 10 anos eles podem pegar até 15 diferentes artes criativas - fazer uma por cinco minutos e encostar. Portanto, se diz às mães de artistas e músicos, "Não compre instrumentos, mas alugue". O Índigo Artista pode trabalhar com até 5 instrumentos diferentes e então, quando eles entrarem na puberdade, escolherão um campo e se empenharão para se tornarem artistas nessa especialização.
 
4. Interdimensional: O Índigo Interdimensional é muito maior do que os demais Índigos, do ponto de vista de estatura. Entre 1 e 2 anos de idade você não pode dizer nada para eles. Eles dizem: "Eu já sei. Eu posso fazer isso. Deixe-me sozinho". Eles serão os que trarão novas filosofias e espiritualidade para o mundo. Podem ser mais valentões porque são muito maiores e também porque não se encaixam no padrão dos outros três tipos.

                   Dicas para Reconhecer os Índigos.:
Os autores listam as seguintes características para ajudar a identificar se a Criança é um Índigo:
. Tem alta sensibilidade;
. Tem excessivo montante de energia;
. Distrai-se facilmente ou tem baixo poder de concentração;
. Requer emocionalmente estabilidade e segurança de adultos em volta dela;
. Resiste à autoridade se não for democraticamente orientada;
. Possui maneiras preferenciais no aprendizado, particularmente na leitura e matemática;
. Podem se tornar frustrados facilmente porque têm grandes idéias, mas uma falta de recursos ou pessoas para assistirem pode comprometer o objetivo final;
. Aprendem através do nível de explicação, resistindo à memorização mecânica ou serem simplesmente ouvintes;
. Não conseguem ficar quietas ou sentadas, a menos que estejam envolvidas em alguma coisa do seu interesse;
. São muito compassivas; têm muitos medos tais como a morte e a perda dos amados;
. Se elas experimentarem muito cedo decepção ou falha, podem desistir e desenvolver um bloqueio permanente.

        *Problemas que os Índigos podem experimentar*
Existem atributos positivos com as Crianças Índigo, mas existem também três complicações que o autor já testemunhou tanto profissionalmente como na vida particular:
. Elas demandam mais atenção e sentem que a vida é muito preciosa para deixar escapar. Elas querem que as coisas aconteçam e freqüentemente forçam situações para realizarem o desejado. Os pais facilmente caem em armadilhas de fazer para a criança ao invés de desempenhar um papel na modelagem ou no compartilhamento. Uma vez que aconteça os pais serão apenas fantoches.
. Estes emissários podem tornar-se emocionalmente irritados por pessoas que não entendam o fenômeno Índigo. Eles não podem compreender porque as pessoas operam em modalidades não baseadas no amor. Porém, elas são extremamente resistentes e hábeis para ajudar crianças carentes, embora esta ajuda seja freqüentemente rejeitada. Quando jovens, eles podem ter problemas de ajustamento com outras crianças.
. As Crianças Índigo são freqüentemente tituladas como tendo ADD (Attention Deficit Disorder) ou alguma forma de hiperatividade. Em muitos casos são tratados com química quando deveriam ser tratados de forma diferente.
              Dicas no relacionamento com Índigos.:
Os Índigos são abertos e honestos, isso não é uma vulnerabilidade, mas a maior força. Se você não for aberto e honesto com eles, mesmo assim eles serão com você, no entanto, eles não o respeitarão.
Marasmo pode trazer arrogância para os Índigos, portanto não os deixe cair no marasmo. Se eles agem de forma arrogante, isso significa que eles precisam de novos desafios e novos limites. Alimente seus cérebros mantendo-os ocupados da melhor forma possível.
Pais, professores e orientadores devem estar aptos para definir e manter limites claros, ainda que suficientemente flexíveis para mudar e ajustar esses limites quando necessário, baseados no crescimento emocional e mental, pois os Índigos crescem rápido. Ser firme mas justo é necessário para a segurança deles e para nossa.
A mensagem dada e transmitida pelos adultos deve ser mais prazerosa do que dolorosa, e mais baseada no amor do que no medo.
Mantenha a criança informada e envolvida.
Evite mal-entendidos simplesmente dando explicações.
Não perca a paciência com sua criança.
Evite dar ordem (verbos no imperativo). Ao invés de ordens verbais, utilize o toque para chamar a atenção deles. Eles são muito sensíveis ao tato (toque no ombro, aperto de mão, abraço, etc).
Mantenha sua palavra.
Negocie com cada situação.
Não esconda nada e não use linguagem abusiva.
Deixe sua emoção mostrar amor e não ódio.
Se uma repreensão é dada, crie situações de dar um tempo ou folga.
Discuta a situação geradora da repreensão após seu término.
Depois de tudo, sempre reúna com a criança e reveja se houve um aprendizado e crescimento após a repreensão.
Importante, lembre-se que punição não funcionará com essas crianças. Punição é diferente de repreensão. Punição é baseada na culpa enquanto que repreensão é baseada num crescimento ou melhoramento.

Cuidados com os métodos educacionais nas escolas.:
Na educação ou na escolha de escola devemos ter em mente que nós temos que ensinar as crianças como pensar e não o que pensar. Nossa regra não é passar o conhecimento, mas, ao invés, a sabedoria. Sabedoria é o conhecimento aplicado. Quando nós somente damos conhecimento para as crianças, nós estamos dizendo a elas o que pensar, o que elas supostamente devem saber e o que nós queremos que elas acreditem que seja verdade.
Quando nós damos às crianças sabedoria, no entanto, nós não dizemos a elas o que pensar ou o que é verdade. Ao invés disso, nós dizemos a elas como obter sua própria verdade. Naturalmente, nós não podemos ignorar o conhecimento quando ensinamos sabedoria, porque sem conhecimento não existe sabedoria. Um certo montante de conhecimento deve ser passado de uma geração para a próxima, mas nós devemos deixar as crianças descobrirem por elas mesmas. O conhecimento é freqüentemente perdido, mas a sabedoria nunca é esquecida.
Os velhos padrões de energia são baseados na crença fundamental que as crianças são vasos vazios que devem ser preenchidos com conhecimento pelos experts, os professores. Os professores usam técnicas de envergonhar e comparar os estudantes com a idéia que isso trará motivação. Nesta atmosfera, qualquer criança que não se encaixa neste modelo será considerada como tendo problema. O problema com este sistema é que as crianças aprendem a encontrar suas necessidades por atenção e reconhecimento de uma forma negativa...
PALESTRA
COM.:
DIVALDO PEREIRA FRANCO.:
** VIDEO COMPLETO**
PALESTRA COM .: 
DIVALDO P. FRANCO.
 CAPÍTULO 
"NOVELA ESCRITO NAS ESTRELAS".
Agradeço Sua Visita! Volte Sempre!
POSTADO POR: IVANETE BOMFIM.


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