sexta-feira, 25 de março de 2011

RAUL SEIXAS e os PANTERAS.


 
 
 
 
(Bahia: 28 de junho de 1945 - São Paulo: 21 de Agosto de 1989)

Raul Seixas, nasceu em Salvador-Bahia em 28 de junho de 1945.
Filho de "Raul Verella Seixas" e "Maria Eugênia Santos Seixas".
Pai engenheiro - Mãe dona de casa. É registrado como "Raul Santos Seixas":

Raul por causa do Pai e do Avô Paterno.

Seu Avô era "Raulzão", o Pai era "Raul", ele de: "Raulzito" ,

Raul Seixas dizia que se tivesse um filho homem, sem dúvida, seria "Raulzitinho".

Quando Raul tinha "três anos de idade", nasce seu único irmão: "Plínio Santos Seixas".

Raul Seixas era um garoto muito tímido na infância e na adolescência,

a vasta biblioteca de seu pai era seu brinquedo favorito,

vivia trancado no quarto devorando o "Livro dos Porquês" do "Tesouro da Juventude",

inventava histórias fantásticas, e com desenhos do próprio Raul, eram

transformadas em gibis: Melô era o personagem central de suas histórias,

um cientista louco que viajava no tempo com figuras históricas, Deus e o Diabo.

Dizia Raul Seixas:
- "Eu estava muito preocupado com a filosofia sem o saber,

isto é; eu não sabia que era filosofia aquilo que eu pensava.

Tinha mania de pensar que eu era maluco,

e ninguém queria me dizer.

Gostava de ficar sozinho.

Pensando horas e horas.

Meu mundo interior é, e sempre foi, muito rico e intenso.

Por isso o mundo exterior naquela época não me interessava muito.

Eu criava o meu".

Em 1954, com nove anos de idade, Raul Seixas ganhou seu primeiro violão;
 
presente dos pais, aprendeu sozinho a dedilhar algumas músicas,

apaixonando-se pela novidade.
 
 No período da Segunda Guerra Mundial,
 
situa Thildo, os navios-escola da Operação Unitas,

da marinha norte-americana que aportavam no cais de Salvador.

As embarcações traziam a bordo orquestras,

as quais apresentavam os ritmos ianques em praça pública.

Em 1957 a família Seixas, muda-se para uma casa ao lado do Consulado
 
Americano,

Raulzito conhece os filhos desses estrangeiros, aprende falar inglês.
 
Os garotos emprestaram alguns discos de Elvis Presley,
 
Little Richard, Fats Domino, Chuck Berry etc,

Foi o primeiro contato com o Rock and Roll,

Little Richard, Fats Domino, Chuck Berry etc,

Foi o primeiro contato com o Rock and Roll.

O norte-americano Daniel Dickanson teve aulas de violão com Raulzito.

"Eu morava a dois quarteirões da família Santos Seixas:

Nossas mães ficaram amigas".

Raul Seixas: "Eu ouvia os discos de Elvis Presley

O rock era como uma chave que abriria minhas portas que viviam fechadas.

Usava camisa vermelha, gola virada para cima:

As mães não deixavam as filhas chegarem perto de mim,

porque eu era torto como o James Dean.

Cada vez que eu cumprimentava uma pessoa,

dava três giros em torno do próprio corpo; Eu era o próprio rock.

Eu era Elvis quando andava e penteava o topete.

Eu tinha assumido uma maneira de vestir, falar e agir que ninguém conhecia.

Claro que eu não tinha consciência da mudança social que o rock implicava.

Eu achava que os jovens iam dominar o mundo."

Raul Seixas,junto de Waldir Serrão, animador de festas da época,

monta o primeiro fã-clube de Elvis Presley, o "Elvis Rock Club".

Neste mesmo ano de 1957, aos (12)doze anos, algo intrigava a mente de Raul Seixas,

foi quando pegou um lápis e escreveu na parede de seu quarto,

a frase que mais tarde se tornaria um  HINO :

"EU PREFIRO SER ESSA METAMORFOSE AMBULANTE,

DO QUE TER AQUELA VELHA OPINIÃO

FORMADA SOBRE TUDO".
 
 Em 1967, Daniel Dickanson retornou a seu país,

Os dois passaram a se corresponder trocando LPs por intermédio do correio diplomático:

- "Enviei para Raul We're Only in It for the Money, do Mothers of Invention".

- "Em junho de 1967, remeti Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band, dos Beatles.

Provavelmente, a cópia esteve entre as primeiras que chegaram ao Brasil."

Entre os gringos, conheceu a primeira de suas quatro esposas:

Edith Wisner.

    "OS PANTERAS"

Aos poucos a escola foi ficando de lado,

o bom era ficar na loja Can-tinho da Música,

curtindo rock and roll ou marcando ponto no Elvis Rock Club,

fã-clube de Elvis Presley, fundado por Raulzito e o amigo Waldir Serrão.

No ano de 1960, Juntamente com alguns amigos de Salvador,

ao lado dos irmãos Délcio e Thildo Gama, monta um conjunto,

"Os Relâmpagos do Rock".

Chegaram a se apresentar na TV Itapoan, onde foram chamados de cantores de

"música de cowboy".

O ano de 1964 foi importante para Raul Seixas,

"Os Relâmpagos do Rock", com nova formação, passam a se chamar "OS PANTERAS".

Foi também o ano da profissionalização definitiva e da descoberta dos Beatles.

Em nome do namoro com a americana "Edith Wisner",

Raul resolve parar tudo e retomar os estudos e, em pouco tempo,

prestar o vestibular, e passou, primeiro lugar na "faculdade de Direito":

"Eu queria provar às pessoas, à minha família, que era fácil estudar;

passar em exames.

Como não tinha a mínima importância.

" Tão sem importância que, em 1967,

decide ao mesmo tempo casar com Edith Wisner,

e retomar a carreira com os "OS PANTERAS".

Atendendo a um pedido de Jerry Adriani; Raul Seixas,

Edith e " OS PANTERAS", partiram em viagem para o Rio, realizando um velho sonho,

Conseguiram gravar, com a Odeon, o "LP Raulzito e OS PANTERAS",

lançado em 1968, o disco foi ignorado tanto pela crítica quanto pelo público.

"Chegamos em fim de safra, não entendíamos o que estava acontecendo,

Agnaldo Timóteo de um lado, Gil e Os Mutantes de outro;

tocávamos coisas complicadas, minhas letras falavam de agnosticismo,

e complicamos demais, não tínhamos idéia do que era comercial

em matéria de música em português."

Com o fracasso do disco, ficam algum tempo como banda de apoio de Jerry Adriani,

até a dissolução do grupo: "Só sobrou eu, os outros não agüentaram a barra e caíram fora".

Desiludido e psicologicamente abalado, Raul Seixas voltou para Salvador.

Em 1970, Raul Seixas conheceu Evandro Ribeiro, diretor da CBS, hoje Sony Music:

"E foi ele mesmo quem me deu oportunidade de estar em contato com a arte outra vez".

Raul Seixas com Edith voltam ao Rio novamente;

desta vez para trabalhar como produtor de discos na CBS.

Durante um ano, Raul Seixas, criara músicas e discos de sucesso para Jerry Adriani,

Trio Ternura, Renato e Seus Blue Caps, Tony e Frankie, Diana e Sérgio Sampaio.

Em Setembro de 1972, no VII FIC (Festival Internacional da Canção),

à frente de um público ávido por novidades, Raul Seixas,

mais uma vez incentivado pelo amigo Sérgio Sampaio,

inscreveu-se no festival, com as canções "Eu sou eu, Nicuri é o Diabo",

defendida por Lena Rios e Os Lobos, e "Let me Sing, Let me Sing",

mistura de rock com baião, interpretada pelo próprio Raul Seixas,

ambas foram classificadas
 
 A classificação de "Let me Sing, Let me Sing" entre as finalistas,

além da excelente repercussão que Raul Seixas provocou no público e na imprensa,
 
garantiu a continuidade de sua carreira como cantor e compositor da Philips.

A consagração ainda tardaria alguns meses;

de um disco antológico de clássicos de rock and roll e da Jovem Guarda:

Os 24 Maiores Sucessos da Era do Rock (selo Polyfar, 1973).

Em 1975, esse disco seria reeditado com algumas alterações,

como o nome de "Raul Seixas" na capa e um novo título,

"20 Anos de Rock", aproveitando a notoriedade de Raul Seixas.

Mas foi em 1974, com a explosão do LP Gita; ”Ouro de Tolo”,

que Raul Seixas conquistou definitivamente o País.

”Ouro de Tolo” tinha uma letra autobiográfica,

e ao mesmo tempo, mexia com a face da classe média do país.
 
Há quem diga, que a parceria com o Mago Paulo Coelho, e a profunda admiração pelas drogas ácidas, causaram não só feridas sociais na vida dele, mas o impulsionou a escrever letras musicais, como:
“Eu nasci há 10 mil anos atrás”, “Gita”, “Medo da Chuva” e “Al Capone”, da mesma forma que há quem conteste.
Verdade ou mito, Raul Seixas marcou seu tempo de forma, enigmática; aos que enxergavam a pureza em suas letras, ouviam como um dos artistas mais completos daquela época.
Raul Seixas e Paulo Coelho lançam Sociedade Alternativa, dedicam-se com afinco aos estudos esotéricos,mergulhando fundo na obra do mago inglês Aleister Crowley. Raul Seixas anunciava que era hora de mudar o mundo, e distribuía nos shows um gibi/manifesto chamado
"A Fundação de Krig-ha", ilustrado por "Adalgisa Rios",
esposa de Paulo Coelho, na época.
 
A Sociedade Alternativa, com sede alugada, papel timbrado e relatórios mensais,

chegou a anunciar a, aquisição de um terreno em Minas Gerais,

para a construção da Cidade das Estrelas,

uma comunidade onde a lei única era; "Faze o que tu queres, há de ser tudo da lei".

A idéia da Sociedade Alternativa não agradou a muitos,

dos militares, Raul Seixas recebeu inúmeras punições;

foi preso e torturado pelo DOPS,

inclusive a de ser exilado ou expulso do Brasil, como ele mesmo afirmava.

Raul Seixas, foi indelicadamente convidado a se retirar do Brasil em 1974;

logo após a estrondosa veiculação de "Gita".

Raul Seixas, Paulo Coelho, Edith e Adalgisa decidiram partir para os Estados Unidos,

onde fizeram contato com algumas personalidades.

Raul Seixas, foi morar em Nova Iorque,

onde conheceu o "Beatle John Lennon",que na época

estava separado de Yoco Onno, Raul Seixas morou uns tempos com John Lennon.

Enquanto isso aqui no Brasil,

a música "Gita" tocava de Norte à Sul do País.

E foi graças a esse sucesso que Raul Seixas e Cia.; voltaram para o Brasil.

Foi nessa época que o casamento de Raul Seixas com Edith foi chegando ao fim,

e ela decidiu voltar para os Estados Unidos, levando consigo a filha do casal.

O sucesso de "Gita" deu a Raul Seixas o primeiro Disco de Ouro,

com mais de 600 mil cópias vendidas.

O mesmo não aconteceu com o disco seguinte:

Novo Aeon (1975, Philips), que vendeu apenas 60 mil.

Mas deu à volta por cima, em junho de 1976, lançou o álbum "HÁ 10 MIL ANOS ATRÁS",

com Raul Seixas maquiado na capa como um "sábio ancião".

Chegou então ao "fim", a parceria com Paulo Coelho,

há quem diga, que ambos ficaram "amigos ou inimigos íntimos"
 
 LP NOVO AEON
Decidiu sair da Philips para outra gravadora, a recém-fundada WEA.

Marcou esse período: rosto sem barba nem bigode,

e a relação com o novo parceiro; antigo vizinho dos tempos do Rio,

"Cláudio Roberto"; professor de ginástica, poeta e cantor nas horas vagas,

juntos, em 1977 realizaram o LP "O Dia em que a Terra Parou",
 
a crítica não gostou; foi dito que não mantinha o mesmo

"nível" dos trabalhos anteriores.

Mas os fãs, se deliciavam com a faixa-título.

Raul chegou a fazer alguns shows, mas sem muito sucesso,

devido às críticas ao LP.

Em 1978 (WEA) em seu novo álbum "Mata Virgem",o disco trazia de volta Paulo Coelho,

mas a má divulgação atrapalhou o LP, e a crítica também não ajudou.

As mudanças em sua vida pessoal e profissional; somadas a problemas de saúde, abalaram Raul Seixas.
 
 
Para recuperar-se da pancreatite, agravada pelo consumo de bebidas alcoólicas,

Raul Seixas resolveu passar alguns meses na fazenda dos Pais, em "Dias D’Avilla"
 
iterior da Bahia.
 
Em 1979 faz seu último álbum para a WEA,
 
por quem os "Sinos Dobram", em parceria com o amigo Oscar Rasmussen.
 
Em 1980, lançou o álbum "Abre-te Sésamo",

O disco vendeu razoavelmente, porém bem menos do que merecia.

Em 1981, Raul Seixas, rescindiu o contrato com a CBS,

por pedirem que dedicasse o próximo disco a "Lady Diana",

ela era o assunto do momento.

Nessa época, Sylvio Passos com 18 anos, comunicou a Raul Seixas que havia fundado;

o "Raul Rock Club", ele ficou surpreso, e passou a participar ativamente, no que

denominaria de "Raul Seixas Oficial Fã-Clube".
 
 Sem gravadora, mas com um público enorme e fiel,

apresentou-se para mais de 150 mil pessoas em

em 13 de fevereiro de 1982 no Festival Música na Praia,

em Santos, São Paulo.
 
 
Em abril de 1983, o músico lançou o álbum "Raul Seixas",

o disco trazia também uma faixa gravada "ao vivo"

durante um show realizado na Sociedade Esportiva Palmeiras,

onde Raul Seixas contou através das músicas

a história do rock and roll para mais de 10 mil pessoas.

Em 1983 Raul Seixas, lançou o livro "As Aventuras de Raul Seixas na Cidade de Thor";

dividido em três partes:

A "primeira parte", um diário escrito entre os sete e os quatorze anos,

no qual nota-se um grande conhecimento de rock and roll;

na "segunda parte", uma série de contos entre os doze e os vinte e um anos;

e, na "terceira parte", uma história em quadrinhos chamada "A Lei dos Assassinos da Montanha",

que segundo Raul Seixas, era um bom exemplo de humor negro.
 
Com o sucesso do disco, do livro e da turnê pelo Brasil,

Raul Seixas faz uma viagem aos Estados Unidos

para acompanhar de perto o que estava acontecendo musicalmente por lá.

Retornando ao Brasil inspiradíssimo, Raul Seixas assina novo contrato;

dessa vez com a "Som Livre", e, em junho de 1984 lança o álbum "Metro Linha 743".

E com a saúde abalada, mais uma vez ele decidiu voltar para Salvador para recuperar-se.

Depois de curta permanência em Salvador Raul Seixas, voltou para São Paulo,

e milhares de fãs e amigos permaneceram na expectativa de novidades.

Em São Paulo no ano de 1985, o "Raul Rock Club" o "Fã-Clube Oficial",

lança o álbum "Let me Sing my Rock and Roll",

o "primeiro disco produzido e distribuído" independentemente por um "Fã-Clube Brasileiro";

disputado até hoje à peso de ouro por "Fãs e Colecionadores".
 
 
 Em 1986 com ajuda de amigos, Raul Seixas assina contrato para dois álbuns com a Copacabana,

mas, os problemas com a saúde atrapalharam as sessões de gravação no estúdio, e o LP

que todos esperavam, somente foi lançado no início de 1987.

O disco trazia o título, o grito de guerra de rock and roll: "Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum",
 
 
O disco tocou de Norte à Sul do País, e mais uma vez

Raul Seixas era notícia, ocupando lugares de destaque na mídia, e

o melhor; sua música estava na boca do povo, porém;

Raul Seixas continuava desaparecido dos palcos e da TV devido à saúde precária.
 
 Em setembro de 1988, mostrou que ainda estava "vivo", lançando
 
o álbum "A Pedra do Gênesis" que falava da controvertida Sociedade Alternativa.
 
 
A música "Cowboy Fora-da-Lei" estourou nas paradas de sucesso,

ganhando "videoclipe", e a inclusão de "trilha sonora" da novela das sete.

A música "Não Quero Mais Andar na Contramão",

mostra que Raul Seixas, buscava paz e sossego no aconchego do lar;

porém; esse sossego virou tédio.

Em 1989 Marcelo Nova; vocalista, letrista do grupo Baiano "Camisa de Vênus",
 
 
para tirá-lo desse tédio, convidou Raul Seixas

à uma viagem para Salvador onde iria se apresentar,

Raul Seixas que estava afastado dos palcos há três anos;

"sua última apresentação ao vivo foi em dezembro de 1985

em São Caetano do Sul-São Paulo", aceitou o convite.

Na capital Baiana iniciaram juntos uma turnê; totalizando 50 shows,

pelo Brasil.
 
 
 No ano de 1989, Raul Seixas faz sua última turnê com Marcelo Nova,
 
divulgando o disco "Panela do Diabo", feito em "parceria" com.: Marcelo Nova,
 
que foi lançado pela Warner Music Brasil.
 
"Segunda-feira; 21 de agosto de 1989 às nove horas da manhã",

Dalva Borges da Silva; a empregada de "Raul Seixas",

chegou ao "Apartamento número 1003- do Edifício Aliança

- Zona Central de São Paulo", e encontrou Raul Seixas morto em sua cama;

que havia falecido duas horas antes da chegada de Dalva ao prédio.
 

Raul Seixas com "44 anos", faleceu de parada cardíaca,

causada pela pancreatíte de que sofria há dez anos.

Dalva imediatamente entrou em contato com o médico e a família de Raul.

A notícia se espalhou, e logo as emissoras de rádio e TV divulgaram o fato.
 
O LP "A Panela do Diabo" vendeu 150.000 cópias,
 
foi lançado pela "Warner Music Brasil" um dia após seu falecimento

rendendo ao Raul Seixas, um "DISCO DE OURO", que foi

entregue à sua família e também a "Marcelo Nova",

parceiro de "Raul Seixas"; com quem "gravou o LP",

tornando-se um dos "Discos de Maior Sucesso" do "eterno Maluco B
 
Cífras de Raul Seixas :

“Nasci Baiano mesmo, na av. 7 de setembro, número 108,
 que é a avenida principal de Salvador, hoje estão comendo bacalhau”.
 referindo-se ao Restaurante Português que funciona hoje, na casa em que morava.
 
Raulzito no Faustão.
 
VIDEOS DE RAUL SEIXAS:

 

 
IMAGENS:
 

 
 
 


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Postado por IVANETE BOMFIM

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